Dia
Internacional da Mulher, que se há de celebrar amanhã, dia 8 de
março, a Pastoral Afro-brasileira convida a todos/as a continuarem a
combater as desigualdades que atingem as mulheres, sobretudo nos
países pobres.
Nascer
mulher significa, mesmo em 2013, ter mais probabilidades de viver em
condições de pobreza, ser marginalizado e ver violados os próprios
direitos fundamentais. Mais de 500 milhões de mulheres são
analfabetas; mais de 40 milhões de meninas não frequentam a escola;
meio milhão de mulheres morrem todos os anos durante a gravidez ou
no parto; muitíssimas as mulheres atingidas pela AIDS; as mulheres
dispõem de apenas 10% dos recursos mundiais, mas contribuem nos dois
terços das horas de trabalho... São cifras que se distanciam de
muitíssimo da Declaração para a luta contra a discriminação e a
desigualdade de gênero, firmada em 1995, por ocasião da Conferência
Mundial sobre as Mulheres, em Pequim.
O
papel das mulheres é fundamental para o desenvolvimento dos povos e
para a luta contra a pobreza. A educação das meninas pode ajudar às
meninas de rua, à alfabetização feminina, à maternidade, às
atividades e às conferências para conscientizar as mulheres dos
próprios direitos; a formação de mulheres para líderes das
comunidades locais. A educação da menina e da mulher é essencial
para promover a sua autonomia e fazer com que elas possam ter uma sua
própria voz e vez. Educar uma mulher é educar todo um povo.
VIVA
TODAS AS MULHERES QUE LUTAM!
VIVA
AS MULHERES INDIAS E NEGRAS, GUEREIRAS, LUTADORAS E RESISTENTES.
NOSSO
ABRAÇO E ESTAMOS JUNTOS NAS CONQUISTAS.
Pe.
Jurandyr - Pastoral Afro-brasileira
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